Quem busca o sonho da casa própria ou precisa alugar um imóvel por necessidade de moradia, sentiu que não houve uma readequação dos valores imobiliários, mesmo com a crise imobiliária nos Estados Unidos. A boa notícia, contudo, é que em tempos de crédito escasso, há alternativas de financiamento, como a utilização do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Além disso, os consórcios se apresentaram como uma boa saída.
"No consórcio a relação entre o saldo devedor e o crédito é equivalente a financiar em torno de 60% do imóvel. Isto oferece menos risco. O Banco Central também tem sido extremamente rígido na fiscalização das empresas administradoras", explica o presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), Rodolfo Montosa. De acordo com ele, outubro e setembro de 2008 - os piores momentos da crise internacional - foram os meses de maior venda dos consórcios deste tipo. Para ele, o crédito escasso obrigou alguns a migrarem para este tipo de opção.
No entanto, Montosa ressalta que o consórcio deve ser mais planejado, já que não entrega o bem de imediato. "No entanto, ele (dono da cota) pode ofertar um lance com o FGTS e antecipar a contemplação", explica.
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